sexta-feira, 28 de junho de 2013

Será?


Assim que eu quebrei o pé, pensei logo em consultar o médico que fez a cirurgia do meu tálus. Mas como era final de semana e precisava de um tratamento imediato, fui pra uma clínica próxima pra ter idéia do que estava acontecendo e fazer uma imobilização, que é extremamente importante pra curar a lesão, fosse ela uma torção, ruptura de ligamento ou fratura.

Eu meio que sabia que era uma fratura, pois aquele barulhinho não enganava :( Me restava torcer e ter fé pra que eu não caísse no centro cirúrgico novamente.

Pra minha sorte, o médico falou que não precisava operar. Mesmo assim eu não fiquei tranquila. Queria ouvir a opinião do meu médico.

Como eu já havia postado aqui, vocês devem ter percebido que eu sou dentista. Por isso eu tenho uma certa idéia de diagnóstico por imagens. Prometo até fazer um post depois para vocês terem uma noção melhor sobre a diferença de indicação de determinados exames.

No lugar que eu fui tratada emergencialmente, o rx não era digital. Isso pode interferir completamente no diagnóstico, pois o rx digital permite uma visualização de fraturas com muito mais nitidez.

Três dias depois, me consultei com o meu médico e ele pediu o rx digital. No exame anterior parecia ser apenas duas fissuras, e no rx atual dava pra ver que as duas fissuras se uniam formando um fragmento ósseo com um certo deslocamento.

O grau de deslocamento da fratura é que determina se será preciso fazer a cirurgia para redução da fratura (colocar o osso no lugar) ou não. Se o deslocamento for pequeno, basta ficar sem pisar e imobilizado em 45 dias (em média), e o osso cola.

Daí ele me encaminhou para uma tomografia com reconstrução 3d. Até que a tomografia ficasse pronta, já totalizavam cerca de seis horas de tensão, sem saber se eu ia operar ou não.

Finalmente, ele analisou o resultado da tomografia e percebeu que não seria necessário operar, mas eu teria que usar uma bota especial ao invés de gesso, a Foam Walker.





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